sábado, 1 de setembro de 2012

Amor a primeira vista ou só engano?


Desde o dia em que a vi ali, sentada no banco da Praça Central conversando com sua amiga soube que, o que eu sentira naquele momento em meu viver jamais havia sentido. Era uma sensação de alegria, paz, com sabor de chocolate e um ar fresco em torno de mim.
Te encarei por um instante e você nem se tocou, estava tão concentrada dando atenção a conversa da sua amiga. Não sou o tipo de cara que deixa o hoje pra amanhã, não iria deixar essa chance passar, queria muito saber o que houve em meu peito assim que te vi.
Em tão meus passos mudaram o curso pra sua direção, assim que me aproximei sua amiga parou de falar e me olhou e com certo tom de desdenho em sua voz e muito mal educada, falou: - O que perdeu por aqui? Há! Desculpe o que você quer aqui?
Como nem a olhei por meus olhos estarem ocupado admirando sua beleza a ignorei e perguntei a você seu nome, você tão seria me respondeu - com um ar seco-: - Carla, e pra que quer saber?
Fiquei mudo -não esperava que você fosse me retrucar dessa forma- as palavras ficaram presas em minha garganta que nesse momento queimava, e depois de alguns minutos um tanto longos e cheios de constrangimento eu disse:
- Sabe nunca a vi antes, mais quando eu passava sua beleza chamou meus olhos e estes te encontraram e uma velocidade tão tremenda, que deixará a velocidade da luz comendo poeira.  E nesse instante em meu peito senti algo que nunca havia sentido uma explosão de sentimentos não traduzidos se acoplaram dentro de mim. Não acreditava em amor a primeira vista até vinte minutinhos atrás... Mais agora sei que é real! Porem pode ficar tranqüila, irei respeitar você se já tem namorado me desculpe, mais não perderia essa chance de me apaixonar perdidamente.
Você fico calada e assustada com cara de “Vi um fantasma” e de repente o canto de sua boca se contraiu e minúsculo, quase invisível sorriso pude ver junto com seus lábios me dizendo:
- Não tenho namorado... Mais é... Que as coisas não acontecem assim, vou te passar o numero do meu celular –pegando uma caneta segurou a palma da minha mão com tamanha delicadeza e anotou os números- e quem sabe possamos conversar, como é mesmo seu nome?
- Oh sim! Desculpe me chamo Guilherme, entendo você e concordo com cada palavra sua Carla, não se preocupe ligarei. Até mais!
E assim fui embora. Cheguei em casa quando o sol já  quase terminava de esconder seu enorme corpo atrás da montanhas Nuna, esperei um tempo para poder te ligar e pensar nas  melhores palavras pra te convencer. Era uma noite fria quando desci do meu quarto até a sala, peguei o telefone e voltei, tranquei a porta do meu quarto e olhei fixamente pro telefone assim como um leão faminto observa a sua presa, disquei com toda velocidade os números que você anotou em minha mão.
Meu coração pulsava, como pulsa o coração de um atleta correndo no limite de sua velocidade, e este fora interrompido quase me matando com a parada abrupta que este tomou quando a mensagem gravada dizia: - O numero chamado não existe.
Lagrimas sentidas foram caindo no chão onde levantei e as pisei, cai na armadilha do meu próprio coração, esse tolo que me fez sentir algo por alguém que nem conhecia e que não sentia o mesmo por mim.
Por isso hoje sou assim um hipócrita que não confia em mais ninguém e muito menos em meu próprio coração esse traidor. E você Carla graças dou por nunca mais ter voltado a vê lá. 

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